Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

cRÓNICAS dA gERAÇÃO (I) - pOR pEDRO oLIVEIRA

Abro aqui uma nova rubrica para o blogue gERAÇÃO.

Para além do que têm sido minhas opiniões sobre o assunto, já era costume aqui ou alí publicar alguns textos que vou encontrando pela blogosfera ou mesmo pela imprensa sobre a temática Geração Rasca, a sua cidadania, quotidiano, marcas, ou sentimentos, intervenção politica ou social. Não fosse esse o tema por aqui sempre em epígrafe.

De algum tempo para cá ponderava passar a convidar algumas pessoas, pensadores por natureza, amigos da meditação e reflexão destes assuntos de cidadania, pelo que comecei por lançar o convite ao meu caríssimo amigo Pedro, o qual me deu o gosto de prontamente aceitar. Fica então a pessoa e a sua reflexão por esta nossa Geração.

 _________________

 

Pedro Rosa de Oliveira, Engenheiro Mecânico de formação e Administrador de uma PME na Marinha Grande.
Tem o seu percurso escolar até ao 12º ano feito no Concelho de Porto de Mós e a formação Superior passa pelo ISEC em Coimbra. Casado com uma tricana [denominação dada a mulher de Coimbra] pai de dois filhos, apaixonado pela Associação Académica de Coimbra, da qual é sócio activo e interveniente. Diz adorar ler, cinema, música e muito, mas mesmo muito de viajar, não fazendo a coisa por menos de duas três vezes ao ano.

Pala além disso, não dispensa  umas boas tertúlias à volta de uma mesa bem composta de amigos e de iguarias. Com a blogosfera, descobre o gosto pela escrita. Tem agora a palavra, Pedro Oliveira.

 

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É uma honra e um privilégio ser convidado, pelo meu amigo Paulo César para iniciar a sua rubrica de convidados no "Geração Rasca".
Foi-me pedido para falar da nossa geração, dos primeiros netos do 25 de Abril, dos filhos dos emigrantes, dos pioneiros em várias inovações que tiveram o seu lugar nos últimos 20 anos do século XX.
Pensei, pois,  em escrever sobre os nossos brinquedos, da playmobil, à lego, sem esquecer o famoso cubo mágico e os tradicionais pião, fisgas e bola, que ainda hoje faz parte das brincadeiras dos meninos. Para os mais abonados, a palavra Spectrum, tem um significado especial, ou não fosse o primeiro computador, qual Magalhães!  Para quem não tinha possibilidades de jogar com o célebre Spectrum, sobrava o jogo da porrada na rua, quando se zangavam os meninos. Sempre servia para marcar pontos à falta de melhor divertimento, enfim, miúdos dos anos 70!

 

Pensei em escrever nas várias dificuldades por que vi os meus pais passarem, primeira geração em que os dois membros do casal trabalham fora de casa, em simultâneo. A muito custo, conseguiram sustentar 3 filhos, sendo que 2 frequentaram o ensino superior apenas com um ano de diferença. Nesta altura, a agricultura, como actividade extra, funcionou como fonte de rendimento e de aprendizagem, pois os filhos foram voluntários à força para ajudar nas lides da terra, permitindo, assim, valorizar o esforço e reconhecer a capacidade de sacrifício dos pais, para assegurar o futuro dos seus. Também me ocorreu abordar o tema quente das propinas , das associações de estudantes nas juventudes partidárias e nos momentos irreverentes que foram as grandes manifestações dos anos 90, em que tivemos os nossos momentos de glória na TV, mas que não resultaram em nada, a não ser o título de "Geração Rasca".

 

Ainda estive tentado a dissertar sobre o que representa ser pai hoje em dia, uma vez que somos a primeira geração que os filhos tratam por tu, já que, pelo menos na província, era regra dar como tratamento aos próprios pais, você.

Confesso que considerei a hipótese de passar em revista a evolução tecnológica, dos PC's 3.86 aos actuais, de capacidade ilimitada de velocidade e memória, aos telemóveis e ecrãs de LCD. A internet, de banda larga, o GPS e claro, a televisão de alta definição.

Em oposição, relembro os episódios dos Cinco, do Tom Sayer, das fantásticas e inesquecíveis "Les Marveillouses Cités d'Our", onde a nave Condor tinha lugar de destaque. Quem não se lembra do popular concurso televisivo 123, dos Jogos sem Fronteiras, apresentados por Eládio Clímaco, da espectacular série Mcgayver, do fantástico Michael Night e o seu Kit, do A-team,  missão impossível, entre muitas outras.
Enfim séries de outros tempos! Depois disto tudo, ainda sobrou espaço para falar nas discotecas, porque para quem já não se recorde, sim, somos da geração dos primórdios destas casas de música, enquanto os nossos pais se deslumbravam com a "lareira" e uma "batota" em casa deste ou daquele, nós tínhamos a Kiay, a via sacra, a Sunset, O Moinho, O Dom Papagaio, a Greenhill e porque não, umas idas a Lisboa mais ousadas...
Não, tenho é de falar da música dos Pink floyd, U2, Queen, Madona, Tina Turner, Dire Straites, REM, Trovante, Xutos, Táxi, António Variações, UHF, Iron Maidem, Deepurple, James, Sétima Legião, Scorpions, Duranduran, Genesis, Police, Wham, Simon & Garfunkle, Gun n'Roses, Metalica ... e por aí fora.

 


No fim desta reflexão toda, decidi que esta geração tem uma marca de água que a diferencia das outras todas, a necessidade e capacidade de adaptação, de querer inovar, de querer ser melhor, de não se resignar e, principalmente, de ser uma geração AMIGA do seu AMIGO. Os valores eram outros.
Para terminar, digo que tenho orgulho em pertencer a uma geração que à rasca é o futuro do meu País e que quer ser "A" geração, e não apenas mais uma.


Um abraço.
Pedro Oliveira.


Paulo Jerónimo às 00:01
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27 comentários:
De patti a 24 de Novembro de 2008 às 10:56
Pois é Pedro, o netros do 25 de Abril devem rever-se em muito nas coisas que escreveste.
Gostei muito de saber mais estas caracterísiticas tuas.

E Mr. Cosmos, parabéns pela escolha


De Paulo Jerónimo a 24 de Novembro de 2008 às 11:11
Ola Patti!
Obrigado Patti.

Considera-te na lista dos convidados Patti...


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 11:20
. Obrigado.Ainda há quem não leia blogues, vê lá tu.


De anónimo à rasca a 24 de Novembro de 2008 às 18:32
Como espanhol de 3ª (o grande Pedro imagina que é) sou uma daquelas pessoas que por sorte, ou por azar, teve a oportunidade de conviver, semear e alimentar a árvore da amizade com este individuo.
Revejo-me em grande parte naquilo que ele escreve e tenho orgulho de pertencer a uma geração de pessoas que se dava ao "trabalho" de confiar e ajudar o seu próximo e que viveu as transformações da era tecnológica do PC e vídeo jogos: Da peladinha de rua para o início da peladinha no seu PC pessoal, dentro de casa, sem convívio ... em auto-suficiência sem olhar e falar com o mundo que nos rodeia.
Tenho saudades dos meus tempos de "rasca" que de rasca só deve ter o início de oportunidades para todos no ensino superior, i.e., o engenheiro e/ou doutor deixou de ter o peso do título para passar a ser única e exclusivamente o estágio da realização pessoal de cada um. Porque as pessoas valem por aquilo que são e não por aquilo que aparentam ser ou vender.
Abraço para o meu amigo Pedro Rosa (Oliveira).

...que o jantar do CAMBOTA 69 seja p'ra realizar-se com pompa e circunstância !


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 21:28
Olá LPMP,
Pela tua forma de ser, foste um dos que rapidamente me ficou no coração, a tua vida pessoal é muito parecida com a minha,filho de emigrantes, trabalhadores, e filhos lutadores e com sucesso.Fico muito contente por te ler aqui.Suponho que ainda estejas no Brasil em trabalho, a semana passada estavas.
Cambota 69, é o nome que a nossa turma ficou para a vida.A nossa vivência em Coimbra fica para a eternidade, ainda a semana passada estive no meu sotão com a colher de pau "XL" que tem a dedicatória do Grande Pedro Roma(ainda GR da BRIOSA) e o teu desenho que me dedicaste.
Um abraço muito grande para toda a tua familia e aguardo a convocatória para o nosso,prometido, almoço.
Obrigado

P.S(D). Esta é para ti meu sportinguista de meia tigela, o meu filho continua a revelar-se um levezinho....mas aquelas riscas verdes e brancas pá....


De Paulo Jerónimo a 24 de Novembro de 2008 às 11:35
O Pedro Conclui:
"uma geração que à rasca é o futuro do meu País e que quer ser "A" geração, e não apenas mais uma."

E sábia conclusão a tua Pedro.
Não sei bem como, mas esta geração, a que costumo dizer, "ser a geração que se segue" tem de ser espevitada. Precisava de ser mobilizada «a bem da Nação» como eles gostam de dizer. Caímos muito no comodismo, e no deixa andar.

O voto em branco, nem que fosse...
Ontem ví em certa parte confirmada a minha quase certeza de manipulação, podridão, e interceirismo das classes que nos governam, desta feita por outros meios, e tão repugnáveis.
Refiro-me a reportagem da TVI sobre os ilibados, ou melhor, a forma como são ilibados os Poderosos suspeitos no Processo Casa Pia.E os que mexeram os cordelinhos e fizeram a recepção que fizeram na "Casa do Povo" de S. Bento, andam lá vão andando a três anos, a seu bel prazer, e maioritário. Podem ser inocentes, não sei, mas os Portugueses MERECEM respeito, e ver isto bem defenido, culpados ou inocentes! Assim cheira a podre que tresanda.
Como é possível um país se calar a isto? Não mexeu e mexe o povo meios e fundos acerca de uma "Esmeralda" ? Pois mas aqui não temos colarinhos brancos...
Continuamos todos a assobiar para o ar. Sempre o mesmo triste fado.
E diz o Sócrates: Porreiro, pá!


De Luis Costa a 24 de Novembro de 2008 às 11:57
Bom dia

Venho aqui para dizer uma simples coisa, que é............tão bom ser desta geração, e que me revejo na maioria das coisas que escreves
Um abraço amigo


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 12:08
O nosso futuro está nas nossas mãos.
Um abraço Luís


De Amigo do Pateco a 24 de Novembro de 2008 às 13:50
Conheço o Pedro há mais de 25 anos, crescemos juntos e sendo eu um homem de ciências,também,não posso deixar de referir que é uma feliz coincidência este destaque que o Paulo César dá ao Pedro no dia da Ciência.Pois tem sido o Pedro, através do Vila forte,que tem falado mais em ciência e tecnologia em Porto de Mós nestes últimos tempos. Dizes ao ,ia escrever a alcunha,de escola, do Luís Costa, mas não é preciso....,Luís que o futuro está nossas mãos, espero que o futuro de Porto de Mós também passe pelas tuas, basta olhar o teu percurso e até quem não te conhece sabe que estás condenado a seres politico na nossa terra.
Que este texto faça luz a muito boa gente.
Uma abraço muito grande para ti e família


De João Rino a 24 de Novembro de 2008 às 13:59
Olá Amigo,

Por curiosidade segui o link que me levou ao teu “post” neste “blog”. Pelo teu email sabia que me aguardava uma reflexão sobre uma geração da qual também orgulhosamente faço parte; não sabia no entanto que tal “post” faria despertar em mim de forma tão viva, memórias de um tempo absolutamente inesquecível: O tempo em que cada amigo é um irmão. E sublinho "é" porque esse tempo não morreu. Enquanto a nossa geração existir, existe a capacidade de prolongar esse tempo e a esperança que possamos transmitir com sucesso esses valores aos nossos rebentos. É típico de cada geração considerar-se melhor que a próxima, (por vezes com laivos de arrogância e superioridade moral), não é isso que advogo nem vejo espelhado no teu “post”. Apenas apontas uma característica muito marcante na geração de 70, que cresceu e aprendeu a ser gente nos anos 80: A capacidade de amizade desinteressada.

Um abraço de um amigo distante mas não ausente


De rui fonseca a 24 de Novembro de 2008 às 14:24
Este teu texto é a prova provada que as pessoas são como o algodão,não enganam!
A culpa é dos teus pais, o Sr. Joaquim e a D.Joaquina.Merecem aqui ser referenciados,porque são pessoas de trabalho, lutaram pela educação superior dos seus filhos, quando todos os pais tiravam os garotos no 6ºano para irem para as obras. O esforço deles não podia ter maior recompensa é só ver como estãos os seus filhos.Muito sofreram e muitas vezes vocês foram tratados como os filhos do Espalha de uma forma depreciativa, como se os filhos de dois trabalhadores não pudessem ter sucesso na vida, mesmo na vossa família, como tu sabes.Por essas e por outras é que eu sei que tiveste uma sexta feira dificil.Felizmente há quem esteja há pouco tempo em Porto de Mós e já saiba reconhecer o valor dos seus filhos que tão mal amados são,muitas das vezes.
Parabéns por teres conseguido transmitir que este é o nosso tempo, por muito que os velhos do Restelo não queiram, velhos do Restelo ,incapazes e invejosos. Apetece dizer olhem para os filhos do Espalha!




De Paulo Jerónimo a 24 de Novembro de 2008 às 14:37
Não resisto...clap, clap, clap! à intervenção do Rui Fonseca.
Não desfazendo das restantes,
mas nós sabemos o porquê desta última.



De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 15:12
Vocês,AMIGOS, são o melhor do mundo, já me fizeram chorar seus sacanas.
João, tenho tantas saudades vossas!
um abraço
Obrigado


De ka a 24 de Novembro de 2008 às 15:13
Cheguei aqui via Vila Forte e adorei esta reflexão pois identifico-me em quase tudo!

Permite-me acrescentar penas mais uns detalhes: a nossa geração ainda viu a tele-escola, só teve televisão à tarde e só ao fim-de-semana é que dava o dia todo. Havia séries que ninguém esqueceu com toda a certeza: o Sítio do picapau amarelo, uma casa na floresta, Verão Azul, uma casa na pradaria, etc etc

A nossa geração é A geração, sem dúvida!! :)


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 15:19
KA,
Obrigado, essas são sem dúvida séries de culto que ninguém se esquece, só eu,eheheheheheh!


De ka a 24 de Novembro de 2008 às 16:04
lol
Acontece...e é engraçado que ao começarmos a relembrar vêm uma data de recordações à memória não é? Os discos de vinil, os primeiros grandes concertos em Portugal,e tc etc (é melhor ir embora senão daqui a pouco estou de clinex a recordar...lol)


De Paulo Jerónimo a 24 de Novembro de 2008 às 15:29
Ka, bem vinda!
Permite-me acrescentar ainda, eu vi a tele-escola e frequentei, e era consenso geral entre os professores, quando cheguei ao secundário que os alunos da tele-escola iam com mais matéria na "ponta da lingua", que os do ciclo preparatório, pois o programa do ano lectivo tinha de ser todo cumprido... assim as emisões por TV o ditavam. quem apanhava apanhava... o problema (ou talvez não) era o adiar-se a adaptação para o ambiente seguinte que se seguiria nos anos seguintes.

Bom, sob pena de acrescentar o vosso sentimento de nostalgia, quem quiser ver bastantes assuntos mais, relacionados com esta juventude de 70/80 é seguir o link desta etiqueta: http://geracaorasca.blogs.sapo.pt/tag/gera%C3%A7%C3%A3o+rasca que aparecerão todos os temas relacionados abordados por aqui.

E assim saio de fininho, que hoje o protagonismo é do Pedro...


De ka a 24 de Novembro de 2008 às 16:05
Paulo César,

Muito obrigada!
Quanto à nostalgia ela existe de fomra inconsciente. Aliás já no BDK eu fiz artigos sobre a nossa geração :)


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 16:14
Meninos e meninas, para todos vós uma prenda muito especial, façam o favor de se divertir com este fantástico sitio,Está lá tudo do nosso tempo:

http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico.htm#


Horas e mais horas de prazer e recordações vos esperam!!!!!!!


De ka a 25 de Novembro de 2008 às 00:29
Este site já conhecia e já o usei para fazer um psot sobre o anúncio das bombocas : Só há estas, são para mim!! Quem não se embra deste anúncio???







De jeferraz a 24 de Novembro de 2008 às 17:45
Todas as gerações olham de soslaio, para os mais novos. Os mais velhos sempre terão inveja, dos mais novos.
Eu hoje tenho inveja da geração do meu filho. Também chamo nomes a essa geração, por poder andar livremente de capa e batina, e não o fazer. Por poder andar de carro para a Universidade, quando eu ia a pé. Por ter dinheiro, quando eu era um teso.
Em comum no entanto, todas as gerações terão sempre, a capacidade de fazer amizades e de se bater pelos seus ideais. Quando se é jovem o sonho comanda a vida. Somos capazes dos actos mais altuístas.
Alguns felizmente, quais Peter Pan , tem a capacidade e a felicidade, de se manterem "jovens para sempre". Em Coimbra TUDO é ensinado. Alguns, felizmente muitos, têm a capacidade de aprender e mais tarde ensinar.


De Pedro Oliveira a 24 de Novembro de 2008 às 17:58
Meu caro e bom amigo Ferraz, é uma honra ter-te como AMIGO a ti e aos que me souberam receber, e ao meu irmão, de braços abertos aí na nossa querida Coimbra.
Uma sexta -feira destas vou matar as saudades à mesa...
Ontem a coisa não correu bem,melhores dias estão a caminho...esperamos nós!
Abraço para todos os PROVADORES!!!!


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