Faltam sete dias para as euforias típicas de passagem de ano. Para arquivar nas recordações o 2008 e abraçar um 2009 num futuro imediato. E se o futuro a Deus (ao sócrates e ao Obama) pertence(m), Já sobre o passado 2008 vou evocar um video relacionado com um tema sobre o ano que nos preparamos à arrumar.
Porque ainda está bem presente na memória, porque certamente vão gostar de rever, e porque é uma "tag" (etiqueta de arquivo) do gERAÇÃO, realço no primeiro destes sete dias que encerram o ano, o Orgulho Lusitano neste vídeo, assunto abordado e arquivado em vários destes temas.
"Passem palavra. Incendeiem consciências!" Olha do que haviam de se lembrar de me dizer... É desta forma que se despede um remetente no email que me chega apresentando a súmula de “O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos” .
Seu dito, meu feito, aqui passo a palavra. Quanto a aquisição do livro, a obra está acessível aos sócios do Círculo de Leitores e também nas grandes livrarias como as Bertrand e as FNAC’s.
Um Livro de Joaquim Fernandes, Historiador, Universidade Fernando Pessoa.
( Temas & Debates & Círculo de Leitores, 2008 ) .
Prefácio de Carlos Fiolhais: Cientistas, escritores, matemáticos e inventores que deixaram um importante contributo em áreas como a química, a lógica, a física, a medicina. Resgatando muitas dessas figuras ao esquecimento, o historiador Joaquim Fernandes concretizou uma inédita pesquisa sobre os homens e mulheres que deixaram uma inquestionável marca na História.
«Deveria ser um manual escolar.»
Tiago Cavaco, Revista Ler
«É revelador que O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos seja também e em grande medida uma colecção dos mais nobres traidores da Pátria. Traição aqui como a mais sublime devoção possível a um país. Boa parte desses valorosos concidadãos foi em vida apelidada de Judas pela sua própria terra. O mínimo que se espera é postumamente fazer justiça às suas memórias.»
Tiago Cavaco, Revista Ler
Sabia que na corte de Catarina, a Grande, existia um médico português? Próximo da czarina, Ribeiro Sanches serviu a soberana russa sendo considerado um dos grandes percursores da reforma pombalina. Em Londres ardeu em praça pública Cavaleiro de Oliveira, escritor e diplomata que não se quis calar editando polémicos escritos. Encarcerado na Junqueira morreu aquele a que os alemães chamaram de “Newton português” – Bento de Moura, físico e inventor. Herói da independência do Brasil, Andrade da Silva descobriu o terceiro elemento químico, o lítio.
Talentosos, lutadores e por vezes ignorados em vida, contam-se os atribulados percursos de vida de homens e mulheres que, dentro ou fora do país, deixaram um inquestionável contributo.
Esquecidos, mas de extraordinárias vidas, é na verdade uma aventura a descoberta destes portugueses pelo mundo...
Do Prefácio:
«A identidade nacional faz-se a partir da memória, mas a memória portuguesa é estranhamente selectiva. O historiador Joaquim Fernandes, neste seu livro bem documentado sobre os "portugueses esquecidos", vem lembrar-nos muitos nomes que, apesra de o merecerem, não têm conseguido passar no crivo da nossa memória colectiva. As razões serão as mais variadas. Mas talvez a mais comum seja o facto de grande parte desses notáveis se terem ausentado do seu país natal (ou permanecido ausentes do país natal de seus pais). Muitos deles perseguidos na sua própria terra foram para longe e ficaram longe na nossa memória. Outros ficaram por cá, desafiando condições difíceis, mas foi como se tivessem ido para longe. Também foram injustamente ignorados.»
Da Introdução: (...)
“Invocamos neste inventário – que não poderia ser definitivo, antes ilustrativo – o tríptico em que assenta o afrontamento e a incompreensão da sociedade portuguesa perante muitos criadores e pensadores da diversidade científica e cultural, das heterodoxias ideológicas e religiosas: errância, ignorância, intolerância, definem, a nosso ver, os nódulos conflituais que resulta(ra)m do cruzamento entre as minorias mais inconformistas e o corpo maioritário da nação.
Pretende-se com esta divulgação histórica recuperar a memória de um longo cortejo de portugueses cuja obra, vilipendiada ou cerceada por obstáculos ideológicos vários, se diluiu nas ruínas de uma injusta amnésia colectiva. De uma forma didáctica, este espaço visa ajudar à formação de uma opinião leitora mais crítica que propicie novos espaços para a tolerância, incentive o reforço da nossa auto-estima comum e incorpore um conhecimento mais justo dos préstimos da cultura científica portuguesa para a constituição do saber universal. (...)”
PS: E o Sr. Pedro Namora? Conseguiu ser abafado?
Sinceramente, com um povinho e gente de merda que por cá mora, mais vale de facto o homem poupar-se e estar calado. É que Jesus Cristo, foi a dois mil anos, e acabou crucificado.
Ontem foi uma enorme satisfação, não só perceber que a amizade abnegada continua a proliferar por muito lado entre pares, o que me deixou extremamente satisfeito pelo meu amigo convidado a abrir a rubrica cRÓNICAS dA gERAÇÃO, mas muito em particular também, por ter tido a percepção entre os abundantes comentários dedicados ao Pedro, do estado de "alerta" ou reconhecimento de tantos , relativamente as capacidades desta nossa geração!
Várias vezes tenho assumido a minha tristeza em ver os meus pares partirem, sem outra opção viável, provavelmente um pouco a contragosto, quando poderiam estar a trabalhar pelo seu país, pela sua sociedade, assim os deixa-sem. Estou convicto e dava conta disso por exemplo aqui, que a decisão de muitos dos que acabam por virar costas, está provavelmente também relacionada com o estado de coisas, de gestão, do não sairmos da cepa torta,da hipocrisia descarada praticada pela politiquice, do chico-espertismo do qual os engravatados são os melhores experts em executalo à seu próprio benefício, e por estes da nova sociedade adulta, verem que uma vez desligados do "cordão umbilical paterno", é um salve-se quem puder, desen[rASCA]-te, como poderes.
Da crónica do Pedro Oliveira ontem, do que mais retive, e digo - subscrevo cada letra, ponto, ou virgula - foram os seus dois últimos parágrafos:
"No fim desta reflexão toda, decidi que esta geração tem uma marca de água que a diferencia das outras todas, a necessidade e capacidade de adaptação, de querer inovar, de querer ser melhor, de não se resignar e, principalmente, de ser uma geração AMIGA do seu AMIGO. Os valores eram outros. Para terminar, digo que tenho orgulho em pertencer a uma geração que à rasca é o futuro do meu País e que quer ser "A" geração, e não apenas mais uma."
E é por isto tudo e mais qualquer coisa que ficam para outras núpcias, pois o texto já vai com caracteres a mais do que os previstos inicialmente, que ontem fui um pouco mais satisfeito para casa.
Porque continuo a estar em crer que Portugal encontra-se numa transição para um 2º Ciclo de democracia. Será?
Os comentários quer de ontem como outros mais antigos, a maneira de pensar e as capacidades das massas activas trabalhadoras (ou infelizmente as que aguardam de o virem a ser - trabalhadoras), as características de quem um dia à rASCA, hoje tem muito a dizer, criam-me este feeling. De que sim. O "Yes we can" é muito mais que uma expressão Americana, já era maneira de estar nossa de a muito tempo, a diferença é que hoje já não somos os "meninos de coro" que exibiam o cu assim, «ao Deus dará».
A velha guarda, os velhos do Restelo, os dos "discos riscados" com discursos estéreis sindicais em defesa de lobbies, os dinossauros no poder, etc... irão perdendo a sua margem de manobra, seja na capital, seja nos concelhos, seja nas repartições públicas, ou no clube da terra. Portugal pede sangue novo. Portugal TEM sangue novo! e as vezes parece-me que isso preocupa muita gente, desde as mais remotas aldeias do nosso país, passando pelas vilas "mais ou menos fortes" chegando a capital executiva. Posso até ser eu que tenho uma visão muito romântica da vida, não sei. O tempo mo dirá.
"E a decisão do seu futuro cabe ao comum dos Portugueses. [...]
Acredito numa República melhor, porque acredito no nosso povo. Acredito na República Portuguesa, e orgulho-me em ser Presidente dos cidadãos desta República."
Cavaco Silva disse-me isto à 2 minutos atrás,
como conclusão do seu discurso de 5.Out.
23.09.1988 | Primeira medalha de Ouro desta Senhora.
Comemorou-se hoje. [link de notícia] | historial wikipédia
Estava eu a a frequentar o 7º Ano na escola Secundária de Vieira de Leiria. Lembro-me de ter recebido a noticia pelo telejornal. E voces, por onde andavam nesta altura?
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