Terça-feira, 29 de Julho de 2008

tHE fAMOUS fIVE - oS cINCO

Há nomes que são de referência, já os homens associados, nem sempre.

Dos bons e velhos tempos idos da gERA rASCA,  tenho as duas primeiras, e mais antigas lembranças políticas que me ocorrem.

Eram as  palavras de ordem dos pinantes, bradadas aos ventos para quem quisesse ouvir naquelas eleições presidenciais de Janeiro de 86: "Soares é fixe. O gajo que se lixe!" e logo havia quem ripostasse,  "Freitas do Amaral - dá um peido e cheira mal!" . Era assim a versão  politica dos recreios da escola, dos quais sairam muitos dos deputados que hoje tendes na Assembleia da República... e a pena que tenho de eu e Ana Drago do BE não termos partilhado os mesmos cantos do recreio... ou a Joana Amaral Dias... Teriam hoje o que lhes falta para serem «verdadeiras mulheres às direitas». Enfim, as recordações são como as cerejas, e eu estou-me a desviar.

O último peido do sec. XXI do Freitas (sim peido, lembras-te: "freitas do Amaral - dá um peido e cheira mal!" ? - vá, esquece lá as meninas do BE), foi daqueles largados a falsa fé. Pela calada, saiu uma bufa bem fedorenta, discreta, abafada, daquelas de apertar as abébias, e... aqui vai disto! Vamos lá ver se ninguem dá por nada... Só que, pior que os peidos turbulentos, este que veio de pantufas é de um cheirete que tresanda. E dura, dura... anunciando que aí vem merda.

Mas tudo bem, uns gases intestinais não significam necessariamente uma má ingestão, ou que o produto dado a saborear  fosse de todo fraco.  Antes, a última evacuação de Freitas do Amaral  acusa pelo intenso cheiro, que se trata de uma  refeição da qual se anunciava ser servido do melhor caviar, preparado pelo melhor dos mestres cozinheiros da especialidade, no entanto, e perante o mau cheiro no ar, há quem diga que o caviar servido é de qualidade duvidosa. Que se  encontra facilmente melhor num qualquer restaurante da borda da Estrada Nacional 1.

 

______

Freitas do Amaral entendeu em dar  continuidade as míticas aventuras de Enid Blyton que tantas saudades nos  deixaram e vaí daí, ressuscita os "The Famous Five" numa nova obra de 137 paginas intitulada Os cinco e a reunião misteriosa.

No enredo desta aventura  temos um motim apresentado em forma de reunião, que se desenrola na nossa tão bem conhecida casa do País de Gales, local onde começam ou se magicam muitos dos enredos vividos pelos «Cinco» . Esta casa é propriedade por direito legitimo de um Cientista tido pelos cinco por rabugento e mal humorado (qual presidente de um CJ) no entanto muito bem conceituado entre seus pares, pai da conhecida e rebelde personagem com tiques de Maria Rapaz, a Maria José (que não vai a Morgado) Mais conhecida pela "Zé", e tio de Júlio, Ana e David. Conta o ficcionista Freitas do Amaral na mais recente aventura dos famosos cinco, que o rabugento do cientista decidiu impedir a permanência na  casa do  quinto personagem, pois não estava para aturar mais os seus latidos e lamber de botas pela sala fora. Trata-se como é obvio, do cão, o Tim (ou Joca Abreu do raio que te parta).

Esta ordem de  afastar o cão Tim, gera uma balburdia tal, que o cientista opta por dar a discussão por encerrada, até porque o bicho aparenta fortes indícios de não ter a vacina da raiva em dia, tamanho é o espumar e esticões que manda enquanto os restantes quatro o seguram pela trela em aparentes dificuldades para que não afiambre uma perna ao dono.

E quando os famosos cinco apanham o sábio cientista pelas costas, armam então o motim, e passam a engendrar numa reunião à socapa, qual o melhor meio de se verem livres do cientista rabugento, pois não só entendem que foi de uma enorme crueldade querer abafar as lambidelas e latidos de Tim, o cão,  como sabem que o fiel Tim é sempre um elemento fundamental no sucesso das façanhas dos Cinco. Sem o Tim, nada feito. Como alcançar as intenções justiceiras, que são tão conhecidas características do grupo?

A forma como mantiveram o cão Tim, a revelia do que era autorizado resultou numa grande trapalhada de consequencias imprevisiveis, e eis que surge a nossa também conhecida, a carinhosa e meiga personagem da Tia (Tia Alberta Males-Mil), a dona e governanta da casa, esposa do cientista rabujento e mãe da Zé, sempre muito hábil em por panos quentes e água nas fervuras que se vivem nos letigios da casa. A Tia, Qual mediadora de sempre, consegue mais uma vez abafar as tropelias armadas pelo famoso bando dos cinco.


 
[continua...]

:::: Muahahahahahahahahhahahahah

Paulo Jerónimo às 00:11
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2 comentários:
De Marques Mendes a 29 de Julho de 2008 às 22:54
ena pá! ganda noia! tu não jogas bem com o baralho todo, men.


De Paulo Jerónimo a 29 de Julho de 2008 às 22:56
isso não! Deixo as cartas do burro e os dois jokers do baralho de fora!!!

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