Gosto do Vidinha de uma Gaja primeiro, porque a Susana para além de estar temporalmente na faixa etária da Geração Rasca, é, pelo que lhe conheço da escrita, uma Gaja muito à rASCA, o que significa, traduzindo, que age, reage, expressa-se, goza, ri, chora, ou extravasa, muito naquele estilo pelo qual um dia Vicente Jorge Silva entendeu em rotular-nos como a tal Geração Rasca. E eu a isto não consigo ser indiferente. Sinto-me entre a minha gente.

Fá-lo de tal forma articulada e descomplexada, que a impressão que deixa é que, estar ali a lê-la é como se estivesse a ouvi-la, na sua presença.

Depois, o Vidinha de uma Gaja é um blogue muito pessoal, estilo diário mas nada «efeminado»,  onde bastam a leitura de dois três post´s para nos sentirmos familiarizados,  a ouvir histórias de tropelias de mais um dia, ou doideiras  quotidianas da vida. Corremos mesmo o risco, salvo seja, de as páginas tantas vermos alí a irmã, a vizinha, a colega ou a amiga, a prima ou a namorada, aquela Gaja porreira por tudo ou por nada. 

O que se lhe pode esperar, é sobretudo sinceridade no trato. Num estilo de que quem gosta, gosta. Quem não gosta, põe na bordinha do prato.

Mas isto com a gaja não é tudo love. Defeitos? Olha, é adepta daquele clube que ultimamente embirrou em ficar-me com as taças e fruteiras todas. Davam tanto jeito para pô-las alí na prateleira... Até dizem que o negócio da fruta ia em alta...

Um blogue nada cor-de-rosa, é que é mesmo de Gaja. Por isto tudo, e mais alguma coisa que agora não ma lembra, gosto. E prontos.