O Ano passado tive opurtunidade de visitar a cidade universitária de Cambridge, em Inglaterra.
Permaneci por lá alguns dias com um casal amigo, cujo marido, rapaz empreendedor e na força da Juventude, após as típicas desilusões Lusas, tinha optado por se instalar em terras de Sua Majestade e iniciar um negócio que prospera por esta altura numa outra cidade Europeia.
Em conversas à mesa, foi inevitavel acabar-mos a comparar o nosso País de origem com Inglaterra, as culturas, atitudes, oportunidades e as suas gentes. Ele argumentava-me que por lá, também eu teria boas oportunidades se quise-se desenvolver o ofício que pratico, que em Portugal trabalhar é para aquecer, e coisas do gênero, ao que eu respondia que me sentia no dever e obrigação de me esforçar e contribuir para o desenvolvimento do meu País, e pelo que a ter que contribuir para a riqueza de alguém, preferia faze-lo pela minha terra.
Mas ele estava irredutivel , extremamente decepcionado com Portugal , e não
Estudante universitário, Cambridge |
queria ouvir falar nos próximos tempos sobre o jardim a beira mar plantado.Eu compreendia-o, e por aqueles dias tentei conhecer um pouco mais da cídade e da mentalidade dos Ingleses. Sinceramente pouco me dislumbra o estilo Inglês, onde impera algum bom humor, mas sobretudo, o cinismo, arrogância quanto baste - daí renderem-se ao estilo do «Zé» Mourinho - e algum desleixo, bem que chegue... Enfim, um País de Rainhas e habituado a "Reinar".
Voltei um Português ainda mais convicto, e pensei quando aterrei, o quanto amo as minhas gentes, as minhas terras, o meu País. O quão bom é poder beber um BOM café por cinquenta cêntimos, andar de comboio ou táxi por tuta e meia, ter sol de verão ou inverno, ou mesmo em dias maus, haver pelo menos um FC Porto que não desilude e orgulha pelo mundo fora.
Volta e meia, quando reflito no estado do meu Portugal, o quanto piorou neste último ano, a atitude de quem nos norteia e com que interesses, recordo-me das conversas à mesa lá em Inglaterra com o meu amigo.
Vejo o meu Povo cada vez mais de ombros encolhidos, a arrastar os pés pelas calçadas gastas, a rabiscar o fundo dos bolsos cada vez com mais dificuldade a procura dos cinquenta cêntimos para o café. Meio Portugal que trabalha para sustentar o outro meio, uma praga de parasitas e subsidió-dependentes. O xico-espertismo em alta, e a juventude competente a partir.
E é este o triste fado de mais um jovem da Geração «à rasca», por enquanto ainda iludido de que vale a pena esforçar-se ao lado das suas gentes. Que um dia, revia-se entre os seus que voltavam o fundo das costas ao ministro, mas não consegue voltar costas ao seu País. A pergunta que se impõe é, até quando dura a idade da inocência?
E por que hoje estou mesmo assim, lamechas, mas sempre orgulhoso das origens que tenho, deixo-vos com este link.
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