Ontem foi uma enorme satisfação, não só perceber que a amizade abnegada continua a proliferar por muito lado entre pares, o que me deixou extremamente satisfeito pelo meu amigo convidado a abrir a rubrica cRÓNICAS dA gERAÇÃO, mas muito em particular também, por ter tido a percepção entre os abundantes comentários dedicados ao Pedro, do estado de "alerta" ou reconhecimento de tantos , relativamente as capacidades desta nossa geração!
Várias vezes tenho assumido a minha tristeza em ver os meus pares partirem, sem outra opção viável, provavelmente um pouco a contragosto, quando poderiam estar a trabalhar pelo seu país, pela sua sociedade, assim os deixa-sem. Estou convicto e dava conta disso por exemplo aqui, que a decisão de muitos dos que acabam por virar costas, está provavelmente também relacionada com o estado de coisas, de gestão, do não sairmos da cepa torta,da hipocrisia descarada praticada pela politiquice, do chico-espertismo do qual os engravatados são os melhores experts em executalo à seu próprio benefício, e por estes da nova sociedade adulta, verem que uma vez desligados do "cordão umbilical paterno", é um salve-se quem puder, desen[rASCA]-te, como poderes.
Da crónica do Pedro Oliveira ontem, do que mais retive, e digo - subscrevo cada letra, ponto, ou virgula - foram os seus dois últimos parágrafos:
"No fim desta reflexão toda, decidi que esta geração tem uma marca de água que a diferencia das outras todas, a necessidade e capacidade de adaptação, de querer inovar, de querer ser melhor, de não se resignar e, principalmente, de ser uma geração AMIGA do seu AMIGO. Os valores eram outros. Para terminar, digo que tenho orgulho em pertencer a uma geração que à rasca é o futuro do meu País e que quer ser "A" geração, e não apenas mais uma."
E é por isto tudo e mais qualquer coisa que ficam para outras núpcias, pois o texto já vai com caracteres a mais do que os previstos inicialmente, que ontem fui um pouco mais satisfeito para casa.
Porque continuo a estar em crer que Portugal encontra-se numa transição para um 2º Ciclo de democracia. Será?
Os comentários quer de ontem como outros mais antigos, a maneira de pensar e as capacidades das massas activas trabalhadoras (ou infelizmente as que aguardam de o virem a ser - trabalhadoras), as características de quem um dia à rASCA, hoje tem muito a dizer, criam-me este feeling. De que sim. O "Yes we can" é muito mais que uma expressão Americana, já era maneira de estar nossa de a muito tempo, a diferença é que hoje já não somos os "meninos de coro" que exibiam o cu assim, «ao Deus dará».
A velha guarda, os velhos do Restelo, os dos "discos riscados" com discursos estéreis sindicais em defesa de lobbies, os dinossauros no poder, etc... irão perdendo a sua margem de manobra, seja na capital, seja nos concelhos, seja nas repartições públicas, ou no clube da terra. Portugal pede sangue novo. Portugal TEM sangue novo! e as vezes parece-me que isso preocupa muita gente, desde as mais remotas aldeias do nosso país, passando pelas vilas "mais ou menos fortes" chegando a capital executiva. Posso até ser eu que tenho uma visão muito romântica da vida, não sei. O tempo mo dirá.
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