...aDEPTO, é aDEPTO!
E quando entra no estádio, se senta no sofá comodamente, ou até tem tratos VIP´s, seja para assistir a um jogo do seu clube no estádio, seja como reconhecimento pelo público relativamente à "aquele" clube, pelo que diz ou escreve na imprensa, seja para navegar e blogar nestes novos meios de comunicação como o são as plataformas blogue, adepto é adepto.
Logo, enquanto adeptos que são, e nessa posição, não raro ocorrem excessos, a paixão fala, não raras vezes mais alto que a razão, e o mesmo sucede com a frustração, pode-se reagir menos com cabeça e mais com coração.
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Agora que, e graças a Deus, também por benignidade do Espírito Santo
(e não me refiro a Nuno, Guarda-Redes) ou se preferir o nosso Presidente, por Justiça Divina, voltamos a dias de melhores calmarias, as coisas parecem encarreirar, e a chama da bancada do Dragão a deixar de inflamar, é com desapontamento que rebobino a fita para aqueles dias recentes em que demos três
(3) seguidas, e por isso houve orgasmos no país inteiro, orgasmos de êxtase, e orgasmos de frustração. Penso que finalmente descobri o porquê de se chamar a determinado comprimidinho de pílula
"azul". É porque aquilo excita tanta gente, para o bem ou para o mal... tem de ter alguma coisa a ver com o facto de ser azul.
E quando falo que é de forma desapontada que retrocedo nas minhas memórias a esse passado recente em que demos três
(3) seguidas, esse meu desapontamento tem um nome muito particularmente, no meio do que é a barafunda nesta altura entre os adeptos. Desapontamento esse de seu nome, Rui Moreira.
Retrocedamos então, até porque este é um episódio já
reincidente.
Um dos nossos colaboradores publica a crónica habitual após o terceiro desaire, este contra a Naval. Crónica essa mais uma vez lúcida como as que tenho conhecido por aqui sempre, intitulada
"Não há duas... sem três!" . Já nada lúcidos são a maioria dos
165 comentários que dela constam entre os quais os seus, senhor Rui Moreira. São por um lado tão estupefactos ao ponto de haver pessoas a ficar em crer que apesar de assinados, não partiram de tal ilustre personalidade.
Nunca tive problemas em assumir o que escrevo ou digo, nem assumir as consequências quando erro, e ainda que fosse perante um hipotético caso de que alguém demonstrasse estar a ser injusto nas atribuições que faço, o que é facto, é que o perfil público de quem comenta, na altura disponível, e no dia seguinte indisponível, é o mesmo que continua exposto como ex-convidado e cronista que bem conhecemos do nosso blogue vizinho,
"Portistas de Bancada", onde o senhor escreveu.
Ponto prévio, dizer que a julgar pelo que devem ser as certidões de nascimento, me considero tão garoto quanto os restantes autores a quem já dirigiu por aqui críticas em modos menos próprios, pois andaremos todos pela mesma idade,
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e é nesta nossa juventude, por aqui já desprezada em seus comentários e sapiência de 52 anos, que nos habituamos a ser livres de opinar, privilégios que obtivemos dessa democracia que tem o condão de nos ter dado alguns direitos que por vezes quando usados incomodam, sobretudo à velha guarda ou os velhos do restelo, e aqui refiro-me em abstracto, e já agora, muito importante pelo visto, não me esqueci de lavar os dentes, antes de vir aqui falar de sí, cumprindo este requisito de "higiene" que parece ser necessário segundo palavras suas, acrescentar ainda que não fui delegado em defesa de ninguém, nem tenho de o fazer. Também não imagino o que o levou a dirigir-se de tal modo, (o factor Cartaxana, parece-me insuficiente), a não ser a notável irritação que demonstrava, nesta e em mais caixas de comentários de blogues portistas de referência, como de resto a maioria dos adeptos por lá. Mas tenho, porque me sinto impelido, de expressar alguma indignação neste particular.
Caro Rui Moreira, nada tendo contra si, pelo contrário, sendo seu admirador desde os primeiros momentos que o vi dar a cara pelo nosso FC Porto, como o sou do "Manel" Serrão, do Miguel Sousa Tavares, do Jorge Maia, do Miguel Guedes, do Álvaro Costa, e de tantos mais, que independentemente de divergirem publicamente nas vossas opiniões, cada qual no seu estilo e com a notoriedade que têm, reconheço-vos sobretudo que o fazem pela honra da nossa Dama que o é o Futebol Clube do Porto. Penso de igual modo dever ser correcto o assumir daquilo que é por demais público, independentemente de virem ou não mais tarde a rever-se numa posição menos feliz anterior.
E é precisamente por ser seu admirador, que me digo desapontado, entristecido mesmo, por numa altura que - tudo bem, o (des)norte se apoderava de nós - lhe reconheci neste espaço da blogosfera, e agora com esta distância, o que para mim foi uma das suas mais tristes e pública (terá noção disso?) intervenções de sempre. Passo a citar alguns comentários por aqui trocados, outros continuam a constar nas respectivas caixas já mencionadas e que cada qual retire as suas ilações.
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Consta então: Rui Moreira disse...
[Sua 1ª intervenção, após se sentir atingido pelo comentário de outro colaborador. Por respeito a pessoa que o escreve (RM), e a quem se dirige, e por ser
"código de conduta" neste blogue o não mencionar termos considerados ofensivos em primeira página, não colo aqui este comentário que dá origem ao explicado, e de resto continua tal comentário na respectiva caixa.
À hora que se travava esta discussão, o perfil era público, deixou de o ser no dia seguinte, o mesmo perfil que continua a constar como ex-convidado cronista do blogue
"Portistas de Bancada".]
02 Novembro, 2008________
Rui Moreira disse...
[Apesar do já expressado, preferi encarar a situação
"pela positiva" tendo em conta que por aquelas horas os ânimos e comentários mereciam algum desconto, e não o lançar de mais achas na fogueria.]
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MrCosmos disse...