Segunda-feira, 25 de Maio de 2009

eSGRAVATANDO

Não passará certamente despercebido a qualquer cidadão mediano a forma aparentemente combinada como a agenda noticiosa dos vários órgãos de informação debitam as mesmas notícias, num estilo complô, entre rádios, jornais e tv´s. Diariamente.

A extremidade desta cadeia informativa fica reservada para as televisões, que num estilo fast-food, alimentam a maior parte da população. As consequências por este tipo de ingestão acabam por ser notórias, e entre a população, todos têm sempre uma opinião sobre qualquer assunto formada, mas pouco ou nada substanciada. De resto, a caixa mágica, que tornou o mundo mais pequeno, sabe perfeitamente o que é que os telespectadores em geral querem ou gostam e limita-se a servir as maiorias.

Isto passa-se em vários outros campos, e como nesta lógica instituída não há lugar para qualquer tipo de escrutínio, nada admira que na evolução do comunicar, e das suas ferramentas, tudo o que meta sangue, desgraça alheia, e comunicação rápida tipo sms, seja chave garantida para o sucesso. Pode não ter credibilidade, mas terá visibilidade. E quem procurar tal, não terá pudor em faze-lo.

 


Paulo Jerónimo às 00:01
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Domingo, 7 de Dezembro de 2008

cHAPEUS hÁ mUITOS!

Eu nem sei ainda bem o porquê de ir dar atenção a este assunto. Toda a gente sabe que com os problemas do Benfica, posso eu bem, aliás, é pró lado que durmo melhor. Mas depois de mais uma magnífica capa «à Bola» e de ler mais um excelente artigo de opinião de Álvaro Magalhães na edição do JN de hoje sobre o assunto, que estes  amigos fazem o favor de aqui disponibilizar, sinto-me impelido a estar solidário com o Guarda Redes da minha Selecção: Quim.

Fazer de Quim o bode expiatório do que se passa, ou passou na semana passada  na equipe "aflorada" das papoilas saltitantes , bom... problema deles. Agora, para bem da recuperação de confiança do Guarda Redes da Selecção, desejo ao Moreira nos próximos tempos, meia-dúzia de frangos, três perus e um borrego! Não estivéssemos já em época de Natal...

E tudo para que o próprio Quim, e quiçá, cerca de mais 6 milhões recordem que chapéus há muitos, e o barretes , só os enfiam quem quer...

 

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Paulo Jerónimo às 18:41
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Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

cARTA aBERTA a uM zIMBABUEANO

Caro cidadão Zimbabueano, Sr. JAS,

 

gostava de te dar as boas vindas, por estares de regresso ao País dos três êfes(*), mas infelizmente, não posso. E antes demais, deixa-me desculpar, caso se aplique, por te tratar por tu, mas é um velho vício que trago da juventude onde cresci, no meio dos Espanhóis, povo muito simpático, mas com os quais não quis permanecer, não fosse eu descendente de um Vimaranense que andou a bofetada à sua mãe, por esta com esses se andar a deitar.

(*) Para escrever ao tão alto nivel de ilustre personalidade, e não vá ela bloquear já aqui:  três êfes - i.e. Fado, Fátima  e Futebol. não quero que me acusem de discriminação!

Portanto, vamos lá ver, ó sua papoila saltitante, isto é assim: que me tentes ofender enquanto Portista - de forma genérica, não posso dizer pessoal - eu até te compreendo e tolero, o Ilíada Benfiquista é um blogue da bola (que visito) e como tal as amplas dedicatórias de post azuis e brancas que nos fazem , por muito có-có que salpiquem, não me cheiram a ofensas apenas vãos galhardetes. Alias, quem sou eu para isso tolerar ou deixar de tolerar.

Agora que me ofendas enquanto Português, tem lá paciência mas eu, clubites a parte, sou PORTUGUÊS. E quando te diriges a, e na qualidade de, cidadãos Portugueses , pelo que nos deixas depreender, com expressões como «Os que aterraram na Portela, entenda-se. Na zona de bagagens, onde fiquei retido à espera das minhas durante quase uma hora, os nativos aguardavam num silêncio eucarístico o fim da greve cerebral [...] Sem uma única reclamação. Atirei ao ar uns palavrões, baixinho, tentando espicaçar os monos. Consegui, no máximo, dois ou três olhares bovinos.» ou outras do género com que brindas teus leitores nas crónicas que envias lá a partir dessa terriola que nem me vou dar ao trabalho de ver como se escreve e que fica no grande exemplo do país NAZI que acabas de visitar, como diria o teu amigo Ricardo Araújo Pereira, foi fraquinho, fraquinho, fraquinho. Tu bem tentas mas o RAP consegue fazer o mesmo, malhar nos Tugas, só que realmente com graça.

Ao contrario do que tu julgas, e não obstante da grande massa adepta do zé povo que tendes na vossa agremiação, que lá nisso sois o mais maior grande clube do mundo, os mesmos para  sobre quem de resto escreves e que te lê, há também muito bom Português que para alem de ler, sabe interpretar, provavelmente estão é noutras afiliações clubisticas. E é no mínimo triste  quando  o fanatismo da clubite no futebol consegue fazer isto. Um indivíduo que até domina  (quando quer, com alguma graça) a arte de escrita portuguesa, acabe por descer tão baixo, ao nível do que pior tem e abunda na escrita benfiquista.

A clubite consegue fazer-vos renegar os vossos e a Nação, que  das mais antigas da  Europa, vós pariu, aos milhões.  Ou se é para rir, avisa-nos. Concorres a Capitão Moura, na liga dos últimos?

Um Português (desculpa se me enganei), que tem necessidade de usar expressões racistas e xenófobas para com os seus próprios - e parece-me que a malta da Ilíada deve ter  um dicionário  desses lá no blogue - faz-me lembrar aqueles pretos que hostilizam outros pretos consoante mais ou menos pretos forem na cor de pele. Confuso? então substitui esta última comparação por aquele status que vocês tanto pugnam e estimam onde pulula o "Tu com essa conversa, não és benfiquista, eu sou mais benfiquista do que tu".  Vaí dar ao mesmo.

Não sei se serás da linhagem do Dom Duarte Pio de Bragança, ou qual o teu grau na Monarquia Portuguesa, mas os ares germânicos parece que te espevitaram a extra-raça que há em tí.
Eu sei, e já assumi, que tenho um fetiche com o floreado  do vosso blogue, mas é pá, mais uma vez te pedia que nesses teus escritos onde praticas esta masturbação intelectual que já em tempos mencionava, que o fizesses de porta fechada. Sabes,  são repugnantes certas práticas em público. E já agora, se não consegues olhar mais pró teu bilhete de identidade da República Portuguesa, faz um favor a todos, entrega-o numa qualquer repartição civil, ou no cais de embarque da Portela, ou numa qualquer embaixada Portuguesa por onde passes, que em bom Português é como quem diz: Bardamerda!

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Ah, é verdade, o Zimbábue é aqui. País onde certamente serás muito bem acolhido, e  aí sim, te sentirás finalmente em casa.

 

:::: a bons chefes de família.

Paulo Jerónimo às 23:57
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Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008

e Agora? - pERGUNTO eU...

Diz o Jacinto Bettencourt do 31 da Armada, num texto que só tenho pena de não  ter sido eu a escrever:

 

"Vi ontem, na televisão, um jovem canoista envergonhado chamado Emanuel Silva, após falhar a qualificação para a final de canoagem (K1 1000 metros), agradecer aos portugueses todo o apoio que lhe foi dado, ao mesmo tempo que pedia desculpa por ter, eventualmente, «desiludido em alguma coisa». «Desiludido», dizia, com um rosto assustado. Comentava então alguém, e com razão, que nos começamos a parecer com a China -- sem as medalhas, naturalmente. A China que enxovalha os derrotados. Que gosta de vergar os vencidos.

Tudo isto fez-me pensar na quantidade de comentadores portugueses que, diariamente, assinalam as falhas dos nossos atletas nos jornais ou na blogosfera, acusando-os de falta de perseverança e responsabilidade, e apontando-lhes, inclusivamente, o facto de não terem a obsessão mental dos outros (leia-se, dos Phelps deste mundo). [...]

 

[...] A geração dos meninos comentadores tem língua afiada. Mas esqueceu-se do futebol. O desporto da equipa de milhões, paga, patrocinada, motivada a peso de ouro, que nem sequer foi aos Jogos Olímpicos. E esqueceu-se do hóquei, aquela modalidade que nós portugueses gostamos muito -- embora não tenha dignidade olímpica -- e que entretanto definha sem títulos recentes. Esqueceu-se, ainda, do próprio râguebi, o desporto de heróis trabalhadores que geraram três derrotas num tempo verdadeiramente olímpico.  [...]

 

[...] Resta-me, português anónimo que sou, deixar um pedido de desculpas aos atletas portugueses. Aos que foram aos jogos olímpicos e aos incautos que, no futuro, tentarão repetir a gracinha. E constatar que, salvo estes atletas, gente que ainda perde tempo com a nossa bandeira, nós somos uma merda. Como país, como pessoas, como portugueses. Uma merda. E isto é tudo o que eu tenho a dizer sobre o assunto.

[Link com o artigo completo]

______

E agora? Não sei de nada; não se passou nada; nem sequer critiquei nada; é que nem sou nada dessas euforias da selecção; Ganda Nelson, és o maiore!!!

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Paulo Jerónimo às 00:10
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Quarta-feira, 28 de Maio de 2008

tESÃO dE mIJO?

Onde é que para este homem?

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Paulo Jerónimo às 21:04
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Quarta-feira, 7 de Maio de 2008

pRONTO, é oFICIAL!

Vá lá, Portugueses! Já podemos levar confirmações destas na desportiva. :-)


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Paulo Jerónimo às 00:07
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